A Oxis Energy pretende investir pesado no Brasil para a modernização da primeira fábrica mundial responsável pela produção de baterias mais poderosas, que poderão inclusive serem utilizadas por veículos da Tesla em um futuro bem próximo.
Trata-se da novíssima tecnologia de baterias lítio/enxofre 200MWh, que tem autonomia muito superior as tradicionais lítio-fosfato de ferro.
As baterias de lítio são dispositivos de armazenamento de energia da melhor maneira possível, onde já é responsável por alimentar milhares de celulares e outros aparelhos do nosso cotidiano e também de indústrias. Ela é uma das responsáveis por apresentar bons resultados no setor automotivo, proporcionando ao mercado o que podemos considerar uma nova era na emissão de poluentes.
Primeira fábrica do mundo
Mas as baterias de lítio vem sofrendo constantes mutações ao longo dos anos, onde os pesquisadores buscam formas de torná-las ainda mais eficientes, combinando elementos que possam trazer essas melhorias para a realidade.
No Brasil os veículos elétricos ainda são bem raros, isso porque o país apoia o consumo de combustíveis fósseis e também a produção de etanol, mas este conceito deve mudar em breve graças as novas políticas de emissão de CO2.
Para dar um passo nesta tecnologia, a britânica Oxis Energy está disposta a impulsionar nosso mercado com o que há de mais moderno em baterias de lítio, a lítio/enxofre, sendo a primeira fábrica do mundo.
Essa bateria é o modelo que a própria Tesla e outras pretendem dar um upgrade em seus modelos do futuro. Há empresas que já conseguiram desenvolver tecnologias que fazem o alcance de veículos chegarem a 2 mil quilômetros de autonomia.
A fábrica deve ser montada na região Juiz de Fora, Minas Gerais, em um galpão alugado da Mercedes-Benz, com um investimento de US$ 56 milhões para a transformação do mesmo. A produção estimada inicialmente será de 300 mil células por ano, mas a expectativa é que em pouco tempo a produção passe para mais de 5 milhões.
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Futuro dos elétricos
Este é um importante passo para diversas áreas no país, principalmente a automotiva. A fábrica deve iniciar a sua produção para o mercado de defesa e também aeroespacial, onde inicialmente os projetos automotivos devem ficar de lado.
Mas como é de interesse mundial a melhora na criação de baterias, até mesmo para a exploração espacial, em breve podemos ver uma frota de veículos nacionais utilizando as versões lítio/enxofre em vez das lítio/fosfato de ferro.