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Produção da Nissan no Brasil deve retornar apenas no fim de maio

    Todas as fábricas de automóveis no Brasil estão passando por um grave período de crise em decorrência da pandemia. Praticamente todos os setores tiveram que ser parados para conter a disseminação do vírus e entre elas está a Nissan.

    A montadora japonesa está parada desde o último dia 25 de março. Com mais de 2.400 funcionários na fábrica localizada em Resende no estado do Rio de Janeiro, esta semana foi anunciado que todos os processos devem permanecer fechados até o próximo dia 21 de maio.

    Estava previsto para o retorno das atividades nesta quarta-feira, dia 22 de abril, mas por motivo de força maior ficou decidido a prorrogação.

    Esta fábrica comporta a linha de produção do Nissan March, Kicks e também o Versa. Há também produção dos motores 1.0 e 1.6 da marca.

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    Redução de salários

    Sem mandar grande parte dos funcionários embora, a Nissan deve adotar a redução de salários durante todo o período de quarentena. Os funcionários que atuam no setor da linha de produção devem ter o seu salário reduzido em 75%. Já nas áreas administrativas, onde muitos continuam seus serviços através do Home Office, a redução chega em 20%.

    Essa redução faz parte da adesão à Medida Provisória 936, do dia 1º de abril de 2020, que visa minimizar os impactos financeiros durante a crise e manter grande parte dos empregos de seus atuais colaboradores.

    Outras paralisações

    Inicialmente grande parte das montadoras estariam paradas até a última semana de abril, porém sem o fim do distanciamento social, praticamente todas estão prolongando o período até o final de maio.

    A Toyota por sua vez prolongou a decisão para o final de junho, onde as fábricas de Porto Feliz, São Bernardo do Campo e Indaiatuba ficam paralisadas até segunda ordem. A Peugeot e GM também divulgaram que estão prorrogando a retomada das atividades.

    Muitas estão suspendendo todos os trabalhos temporários e até efetivos estão sofrendo suspensões. Com base na MP aqueles que ficam estão sofrendo reduções de seus salários.